Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografía:

http://elias-blanco.blogspot.com/2012/01/omar-estrella-najera.html

 

OMAR ESTRELLA

( Bolivia )

( LA PAZ, 1908)

 

ESTRELLA NAJERA, Omar (La Paz, Bolívia, 1908).- Poeta. Ele vive na Argentina desde sua juventude.

Yolanda Bedregal o apresenta: " Sua poesia é vital, otimista, combativa. /…/ Seu último livro –Terruño Andino-   revela nostalgia pela terra de sua infância".

O poema 'El ayllu' diz: " Agora eles subestimam seus simples benefícios / e jogam sua memória na lama do escárnio, / mas você sempre vive na alma do índio / e seu esplendor lendário ilumina seus sonhos. / E mesmo que sua origem estivesse ligada à da tribo, / seu sistema alcançou esplendor na ordem / esbanjando sem taxa seus simples benefícios / na paz e no trabalho comum dos homens".

 

LIVROS

Poesia : Bússola (1928); Zodíaco do Homem (1960); Eternal Highlands (1961); Arquitetura do sonho (1966); De Éden e Êxodo (1973); terror andino (1973).

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

DESCUBRIMIENTO DEL SOLAR ANDINO

 

Cuántas veces, soñando, en el regazo
maternal, con tus lares, tierra mía,
allá, en país lejano,
te hacía grande y próspera
urbe gigante derramando dicha
de espigas y cantares
y hoy que llevo esta ansiedad más lejos
héme aquí de improviso
leyendo en el tablero
de esta pobre estación de llanura
tu tan querido nombre, pueblo mío.

Estabas, pues, y hoy nazco nuevamente
para tus campos donde espiga el trigo,
y es como si otra vez mis ojos vieran
bajo tu cielo, aquella luz primera.

Perdido en lontananza un pobre rancho,
quizás el mismo en que amaron la existencia
dos seres, tierra mía, que conmigo
se fueron para siempre hacia la pena.
Y es ahora que llevo mi ansiedad más lejos
que me has salido al paso de sorpresa
y tan sola te encuentro y tan sin alma
que a treinta y tantos soles de distancia
lloran mis ojos lágrimas de infancia
sobre tus huérfanos trigales amarillos.

Lejos dejé las cumbres, vine solo;
cerca del Illimani majestuoso
una tumba dejé, la de mis padres
muertos en el amor de las alturas…

Tierra, y saberte mía
y hallarte así, tan sola; vacío del corazón de otra
esperanza;
cargado de experiencia y desconsuelo
puesto que allá, donde crecí añorando
la canción milagrosa de tus mieses,
yacen amores muertos.
Te amo y me voy llorando
de emoción por mi infancia
frustrada del pasado y del presente,
por mi niñez frustrada para siempre.

Lloro por ti, mis padres, mis hermanos,
por tus llanuras extensas y vacías,
hoy que llevo mi ansiedad más lejos.
Patria y hogar en alto, hacia la vida,
Patria y hogar en alto, hasta la muerte!

Tierra surgida en la ruta inexorable
que encuentra el corazón en la llanura
sin pasado, sin gloria, sin presente,
sin canciones de paz y sin espigas.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

DESCOBRIMENTO DO SOLAR ANDINO

 

Quantas vezes, sonhando, no regaço
maternal, com teus lares, terra minha,
lá, em país distante,
te fazia grande e próspera
urbe gigante derramando felicidade
de espigas e cantares
e hoje que levo esta ansiedade mais longe
eis-me aqui de improviso
lendo no quadro
desta pobre estação de planície
teu tão querido nome, povo meu.

Estavas, pois, e hoje eu nasço novamente
para teus campos onde cresce o trigo,
e é como se outra vez meus olhos vissem
sob teu céu, aquela luz primeva.

Perdido em distância um pobre rancho,
talvez o mesmo em que amaram a existência
dois seres, terra minha, que comigo
se foram para sempre até a pena.
E é agora que levo minha ansiedade mais longe
que me saíste ao passo de surpresa
e tão sozinha te encontro e tão sem alma
que a trinta e tantos sóis de distância
meus olhos choram lágrimas de infância
sobre teus órfãos trigais amarelos.

Longe deixei os cumes, vim sozinho;
cerca do Illimani majestoso
una tumba deixei, a de meus pais
mortos no amor das alturas…

Terra, e saber que és minha
e encontrar-te assim, tão sozinha; vazio do coração de
outra esperança;                                                 
pleno de experiência e desconsolo
posto que lá, onde cresci ansiando
a canção milagrosa de tuas colheitas,
jazem amores mortos.
Te amo e vou chorando
de emoção por minha infância
frustrada dos passado e do presente,
por minha infância frustrada para sempre.

Choro por vocês, meus pais, meus irmãos,
por tuas planícies extensas e vazias,
hoje que levo minha ansiedade mais longe.
Pátria e lar elevados, para a vida,
Pátria e lar nas alturas, até a morte!

Terra surgida na rota inexorável
que encontra o coração na planície
sem passado, sem glória, sem presente,
sem canções de paz e sem espigas.

 

 

*

VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

 

Página publicada em julho de 2022

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar